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ISTOÉ: Gisele Vitória, de Nova York
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) começa a dar os primeiros sinais de que poderá tentar ser candidato a presidente em 2018. Em entrevista à revista Istoé, ele critica a presidente Dilma Rousseff num tom que diverge de tucanos mais exaltados, como o senador Aécio Neves, mas não deixa de se posicionar com firmeza. Questionado sobre como sair desta situação, ele sinaliza novamente que atua como um possível presidenciável e coloca São Paulo com disposição para ajudar o governo.
"Vivemos uma crise ética, uma crise econômica. É grave. Eu acho que a economia está esfriando de forma muito preocupante. E tem a crise política. A democracia brasileira é forte, mas é muito cheia de defeitos. Se não fizermos uma reforma política rápida, vai ser difícil.
Alckmin indaga: “Como é que pode? Nós estamos com 31 partidos, e 26 na lista de espera. Já imaginou? Devemos chegar a 60 partidos políticos. Isso é inimaginável. Ela (Dilma) está num momento de grande fragilização. Extremamente fragilizada. Tenho respeito por ela, mas o momento dela é dificílimo. São múltiplas as crises", afirma ele.
"A disposição de São Paulo é ajudar, trabalhando. Por isso viemos aqui aos Estados Unidos, trazer uma mensagem de confiança, esperança, trabalho e oportunidade. Ajuste fiscal não gera emprego. O que gera emprego é investimento, confiança. É preciso estar atento à questão do credito e do investimento, se não nós vamos ter uma recessão maior do que se imagina", afirma.
Leia aqui na íntegra a entrevista de Alckmin
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