PREVIDÊNCIA: Surpreendendo a todos, Duque envia projeto que penaliza servidor à CMST
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Segundo o projeto, o repasse patronal terá um reajuste de 12,5% para 22%, mas o trabalhador também terá que contribuir com essa quantia, com uma alíquota de 13,5%. Hoje, a contribuição do servidor é de 11%. O projeto foi enviado às comissões temáticas e deverá passar por duas votações.
Durante a sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (20) o vereador petista, Sinézio Rodigues, mostrou sua insatisfação com o pacote amargo do governo e mandou um duro recado ao prefeito Duque.
“Queremos uma previdência mais aberta e a saída não é taxar o trabalhador. Da maneira que está este projeto, eu não voto de jeito nenhum. E preciso, primeiro, que seja feito um amplo debate sobre a previdência”, disse o vereador petista, que legisla de forma independente na Câmara de Vereadores. Sinézio defende o aumento da alíquota do patronal mas discorda do peso que vai sobrar para o trabalhador. “Isso teria que ser no máximo 1% de aumento”, disse Rodrigues.
REAÇÃO
O “pacote amargo” enviado pelo prefeito Luciano Duque também pegou de surpresa os membros do conselho do Instituto de Previdência Própria de Serra Talhada. “Não participamos de nenhum debate sobre isso porque o conselho não é convocado para nada. Foi uma surpresa ouvir a leitura deste projeto”, admitiu Alex Pereira, que preside o conselho fiscal do instituto.
A mesma reação teve o professor Júnior Moraes, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e que preside o conselho administrativo do órgão. “Não concordamos com este aumento e queremos um amplo debate sobre o tema”, reforçou Moraes.
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