Eduardo Campos levará duas propostas para Dilma com objetivo de amenizar seca
Encontro entre presidente e governadores será realizado dia 2 de abril, em Fortaleza
Allan Torres/Arquivo/Folha de Pernambuco
Já para desburocratizar os entraves no que tange ao repasse de recursos públicos entre os entes federados, Eduardo Campos vai propor replicar o modelo que será implantado em Pernambuco, de fundo a fundo. Para tanto, o governador citou que os ministérios da Saúde e Educação usam essa experiência para aplicar verbas do SUS e Fundeb. O gestor socialista garantiu, contudo, que todas as transações entre União, Estados e municípios deverão ser fiscalizadas pelos órgãos de controle, a exemplo dos Tribunais de Contas e da União e da Controladoria Geral da União.
Modelo arcaico
Indagado se o atual modelo adotado pelo Governo Federal para repasse de recursos aos Estados e municípios é arcaico, o governador Eduardo Campos cravou que a gestão precisa ser aperfeiçoada. Na opinião do socialista, é preciso encurtar os prazos e fazer o trabalho integrado para liberar verbas aos entes que vivem em situação de emergência. O presidenciável procurou afastar que sua declaração tem um ponto de crítica ao padrão adotado pela União.
“Em algumas questões é um modelo que precisa ser aperfeiçoado. É preciso encurtar os prazos e fazer as coisas a muitas mãos. Aqui não é nenhum ataque, é fazer uma racionalização dos processos porque, às vezes, o caminho que dá segurança, as leis que foram feitas no passado não foram feitas para situações de emergência. Foram feitas para situações de normalidade”, opinou Eduardo Campos.
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