ECONOMIA - BANCO CENTRAL LANÇA CAMPANHA PARA INCENTIVAR CIRCULAÇÃO DE MOEDAS
O Banco Central (BC) lançou hoje (30) campanha nacional para
incentivar a circulação de moedas no país. Um vídeo que será veiculado
nas mídias sociais vai mostrar à população a importância de retirar
moedas de cofrinhos, gavetas e cinzeiros, por exemplo, para aumentar a
oferta do numerário, facilitar o troco e reduzir o gasto público.
“É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto à necessidade
de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o entesouramento,
além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a necessidade de
produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes. A
recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público”, disse
o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao lançar a campanha.
De acordo com Goldfajn, o custo de suprimento de moedas alcançou
cerca de R$ 243 milhões, no ano passado. “Além disso, colocar moedas
para circular é bom para o setor real da economia e bom para o meio
ambiente. Fabricar menos moedas implica, por exemplo, economia de
energia e de minérios”, destacou.
Goldfajn disse também que o conjunto das moedas entesouradas
representa cerca de 35% do total. Se foram consideradas quase 25 bilhões
de moedas de Real, emitidas desde 1994, chega-se ao número estimado de
8,7 bilhões de moedas entesouradas, o que corresponde aproximadamente a
R$ 1,4 bilhão.
“A quantidade de moedas hoje alcança R$ 6,3 bilhões em valor, o que
corresponde a uma disponibilidade por pessoa de R$ 31 em moedas,
equivalente a 123 unidades por habitante”, acrescentou Goldfajn.
O presidente do Banco Central disse ainda que, no ano passado, foram
postas em circulação 761 milhões de unidades de novas moedas, 11% acima
do total disponibilizado eem 2015 (685 milhões). Neste ano, até o dia
31 de julho, já foram postas em circulação 434 milhões de novas moedas.
Antes do discurso de lançamento da campanha, Goldfajn depositou R$
3,90 em moedas em uma máquina do BC. A máquina emite um recibo que serve
para trocar por cédulas no Banco Central. O equipamento só está
disponível para funcionários da instituição. No entanto, Goldfajn disse
que a iniciativa poderá ser levada a outros órgãos.
Da Agência Brasil
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