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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

12/11

2015

Bonito também acolhe com emoção Perto do coração


Bonito, no Agreste Setentrional, a 140 km do Recife, recebeu com muito carinho e distinção este blogueiro na noite de ontem para o lançamento dos livros Perto do coração e Reféns da seca. A noite de autógrafos, promovida pela Rádio Verdade FM, dentro das comemorações dos seus 10 anos de fundação, foi realizada no plenário da Câmara de Vereadores, bastante prestigiada.
Entre os presentes, o prefeito de São Joaquim do Monte, Joãozinho Tenório (PSB), distante apenas 14 km, que veio especialmente para o evento, aberto pelo presidente da Câmara, Edmilson Henauth. Entre os vereadores estavam também Antônio Manoel de Souza, Wlademir Espíndola, Breno César, Ronaldo Ferreira e Paulinho de Devá. Do Recife, a ex-deputada Maria Lúcia Heráclio, mãe do empresário Ricardo Heráclio, diretor-presidente da Verdade FM.
Também da emissora estavam Flósculo Freitas, Mauro Souza, Walmir Lima, Silvana Sales, Marcílio Max, Renê Macedo, Maria Elizabeth, Ana Paulo Metódio e Jamiy Casoy, dentre outros. O companheiro Arijaldo Carvalho, do Diário de Pernambuco e da revista Movimento, também prestigiou, fazendo na ocasião o cerimonial ao lado de Adriano Roberto, que divide comigo a bancada do programa Frente a Frente. Entre os companheiros da mídia local, o blogueiro Wagner Wilker.
Entre os presentes, o gerente da Caixa Econômica Federal, Emanoel Ferro, que já trabalhou na equipe do prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio; o empresário Aristheu Figueiredo; o militante Walter Maroja e o pastor Zenilson e Artur Godoy, neto do ex-deputado Ribeiro Godoy, já falecido e que representou Bonito por muito tempo na Assembleia Legislativa.
O território do município de Bonito era, até o final do século XVIII, totalmente coberto de imensas florestas e situava-se na área abrangida pelo célebre Quilombo dos Palmares. A beleza do local deu à cidade o nome de Bonito. O município foi batizado por caçadores, vindos do povoado de São José dos Bezerros, que percorriam as florestas e deparavam-se com belos riachos de águas límpidas.
Em 1812 foi edificada a Matriz de Nossa Senhora da Conceição – padroeira da cidade – tendo contribuído para a povoação local. Bonito foi palco de diversas revoltas que terminaram na morte de muitos habitantes do município. Em 19 de dezembro de 1874, ocorreu a invasão denominada Revolta do Quebra-Quilos.

A revolta deu-se devido à alteração do antigo sistema de pesos e medidas para as unidades de metro, centímetro e quilo, de acordo com a Lei Imperial nº1157, de 1862. O mesmo local, nos fins de 1819, no governo Luiz do Rego, foi palco da grande matança dos habitantes da Serra do Rodeador (comunidade pertencente, hoje, ao município), a qual D. Pedro I, em seu manifesto aos brasileiros, assim se exprimiu: "Pernambucanos, lembrai-vos das fogueiras do Bonito". O caso messiânico do Rodeador, liderado pelo ex-soldado do 12º Batalhão de Milícias de Alagoas, Silvestre José dos Santos, assim como outros movimentos que unem interesses religiosos à esperança da saída da miséria, foi abafado com sangue. Silvestre pregava o Sebastianismo - uma forma de messianismo em Portugal.

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