PIZZARIA DOCE VIDA. a melhor pizza da região venha fazer uma visita.
CENTRO-ARARIPINA- PE FONE:87 3873 1889 ENTREGA A DOMICILIO

sábado, 30 de maio de 2015

Coluna do sabadão




Coluna do sabadão Coligações salvam nanicos
Nem distritão, o chamado voto majoritário, nem tampouco proibição às coligações proporcionais. Na discussão e votação da reforma política, a Câmara dos Deputados manteve uma postura conservadora e não fez nenhum tipo de mudança no sistema eleitoral para as eleições municipais do ano que vem.
O atual sistema proporcional acaba cometendo injustiças, porque um candidato a deputado ou vereador filiado a um grande partido pode ter uma expressiva votação e não se eleger, enquanto um representante de uma legenda nanica, obtendo um percentual de votos bem menor, acaba atropelando os grandes, conquistando um mandato pelo chamado voto de legenda.
Em resumo, hoje os votos de todos os candidatos de um mesmo partido ou coligação são somados. Se o partido ou coligação atingir uma vez o quociente eleitoral — que é o número mínimo de votos necessários, raramente alcançado por um candidato só —, leva uma cadeira no parlamento. Se atingir duas vezes, leva duas, e assim por diante. Quem ocupa essas vagas conquistadas, aí sim, são os mais votados do partido.
Na verdade, o fim das coligações teria como consequência acabar com a "indústria" de partidos nanicos que, durante as eleições, tornam-se meras legendas de aluguel ao aliar-se a outras agremiações para negociar tempo de televisão e cargos. No entanto, com um número recorde de 28 legendas na Casa na atual legislatura, das quais muitas seriam prejudicadas, o projeto não conseguiu maioria necessária - recebeu 206 votos favoráveis, sendo que o mínimo era de 308.
Durante a votação, os partidos de menor peso, como representantes do bloco comandado pelo PRB, com nove legendas e 38 deputados, fizeram um apelo contra o fim das coligações. "É muito fácil defender a medida gastando fortunas nas eleições. Quero ver gastar pouco e gastar sola de sapato", disse o deputado Edson Moreira (PTN-MG). "Temos de garantir a liberdade de associação partidária", discursou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
 Deputados contrários às coligações destacaram a quantidade de partidos no Brasil - atualmente são 32 - para questionar a necessidade deles, que sobrevivem às custas do dinheiro público do fundo partidário. "Nós somos contra coligação e contra carona. Política é para ter voto e ter representatividade nesse Parlamento", afirmou o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA).
"As coligações proporcionais viraram um instrumento de perda de qualidade no sistema político-decisório brasileiro. Você vota em 'a' e elege 'z'. O eleitor é induzido ao erro", disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).
CLAÚSULA– Os deputados também aprovaram a cláusula de desempenho segundo a qual o acesso dos partidos aos recursos do Fundo Partidário e a tempo gratuito de rádio e TV dependerá da eleição de, ao menos, um representante em qualquer das Casas do Congresso. O partido também deverá ter concorrido com candidatos próprios à eleição para a Câmara. Esse texto faz parte do relatório inicial do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a reforma política, gerando uma grande frustração.
A vida é uma roda gigante – O mundo gira como uma bola e os políticos também. Agora ardoroso defensor do fim das coligações, o vice-líder do Governo na Câmara, Sílvio Costa (PSC), quando filiado ao PMN se especializou em formação de chapinhas na eleição proporcional, criando a figura do camurim (candidato para ajudar na cauda eleitoral), que agora condena. É mole?


Grana junina– O governador Paulo Câmara abre, hoje, oficialmente, o São João de Caruaru, para o qual deu um suporte de R$ 2,5 milhões para garantir as atrações musicais. Já para Arcoverde, que faz, hoje, um dos maiores festejos juninos do Estado, o repasse foi bem menor, da ordem de R$ 800 mil, mas acima dos R$ 500 dados no ano passado, o que acabou deixando a prefeita Madalena Brito (sem partido) feliz.
Braços cruzados– Os professores da rede estadual de ensino deflagraram, ontem, uma nova greve por tempo indeterminado. A nova paralisação foi decidida em assembleia da categoria no último dia 21. Esta é segunda vez que os docentes estaduais paralisam suas atividades neste exercício. Na primeira paralisação eles cruzaram os braços por 24 dias entre os meses de abril e maio.
Gol contra –  O que se diz em Petrolina é que o deputado Lucas Ramos (PSB) está errando na estratégia eleitoral para viabilizar sua candidatura a prefeito. Ao invés de consolidar seu nome dentro do partido, buscando o apoio do grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, Lucas se abraça com o prefeito Júlio Lóssio (PMDB). Se vier a ganhar o apoio do prefeito terá que deixar o PSB, que em Petrolina com Lóssio é igual a óleo e água – não se misturam.

CURTAS
JOGO DO ADVERSÁRIO– O prefeito de Paulista, Júnior Matuto, levou, ontem, um puxão de orelha do seu partido, o PSB, por abrir espaços na sua gestão para o tucano Daniel Coelho, arqui-inimigo do prefeito do Recife, Geraldo Júlio. Daniel apadrinhou as nomeações em Paulista dos aliados Guga Cabral, Irmão Fal e o líder comunitário Alemão.
EM CARUARU– O governador Paulo Câmara (PSB) abre, hoje, os festejos juninos de Caruaru, às 20 horas, ao lado do prefeito José Queiroz (PDT), em ato na Vila do Forró. Depois vai ao camarote da Montilla, um dos patrocinadores do evento, curtir o show de abertura da cantora Elba Ramalho.
Perguntar não ofende: A pesquisa do IBGE mostrando a queda de investimentos no País comprovou que o País está no fundo do poço?

Nenhum comentário:

Postar um comentário