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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Dívida de PE: Câmara pode acionar união


Ao chegar, há pouco, em Palmares, para o seminário Todos por Pernambuco, o governador Paulo Câmara admitiu que pode seguir o exemplo do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que, ontem, entrou na justiça contra a União, para que aplique na dívida do município com o Governo, o novo indexador ainda não regularizado pela presidente Dilma. No caso de São Paulo a dívida do município seria reduzida pela metade com base no novo indexador
Em Pernambuco, segundo o governador, a dívida do Estado hoje com a união, para ser paga em 27 anos, é da ordem de R$ 4 bilhões. Se fosse aplicado o novo indexador, da mesma forma como se dá em São Paulo, a dívida sofreria também uma grande redução. "Já tomei conhecimento da iniciativa de São Paulo e também do Rio de Janeiro, vamos avaliar e se for o caso vamos caminhar nessa mesma direção”, afirmou o governador.
Câmara chegou a palmares por volta das 8h30 acompanhado do vice-governador, Raul Henry, e de quase todo secretariado, além de João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos. A Mata Sul é a última etapa do seminário, que será encerrado na próxima quarta-feira, no Centro de Convenções, em Olinda.

A charge do dia





24/04

2015

Coluna da sexta-feira

Agreste em colapso de água
As reservas hídricas do Agreste pernambucano estão muito mais comprometidas do que as do Sertão, devida as poucas chuvas que caíram na invernada que está se despedindo. Responsável pelo abastecimento de 15 cidades, entre as quais Caruaru, a barragem de Jucazinho, em Surubim, está secando, literalmente.
O presidente da Compesa, Roberto Tavares, fez uma reunião de emergência, ontem, com a direção da estatal em Caruaru para anunciar a decisão do Governo de cortar em 60% a retirada diária de água do manancial. Foi, segundo ele, uma medida para evitar que o reservatório, hoje com apenas 7% da sua capacidade, que é superior a 350 milhões de metros cúbicos, viesse a secar.
Jucazinho, entretanto, não é ainda a pior situação do Agreste. Segundo Tavares, municípios próximos a Garanhuns, como Jupi, Saloá, Capoeiras e Caetés já estão com seus reservatórios completamente esgotados, sem um pingo de água, sendo abastecidos 100% por carros pipias.
Para Tavares, o Agreste requer uma preocupação muito maior do que o Sertão, porque as chuvas foram muito mais escassas. A barragem Ingazeira, que abastece o município de Venturosa, no Agreste, também está zerada. Para a região, os meses de maio, junho e julho são esperados com expectativa pela população.
“Trata-se de um período em que pode haver maior precipitação. Caso o volume de chuva seja alto, muitas cidades em colapso têm chances altas de sair dessa realidade complicada, mas se ocorrer o contrário teremos que encontrar alternativas emergenciais”, disse Tavares.
No Sertão, considerada a região mais vulnerável à falta de água, o município em condição mais preocupante é Parnamirim. Três dos reservatórios que abastecem a cidade estão em colapso: Caiçara, Parnamirim e Abóboras. As três barragens já secaram totalmente.
No caso da Zona da Mata e da Região Metropolitana, os reservatórios estão com 63% da capacidade, que é de 348 milhões de metro cúbico de água. “Tranquiliza o fato de o nível da Barragem de Pirapama estar satisfatório, com mais de 90% de sua capacidade”, observa o presidente da Compesa.
O panorama, entretanto, pode se complicar devido ao estado de alerta do reservatório Botafogo, em Igarassu, que só tem 20% do volume de água que pode armazenar. O percentual baixo na capacidade total da barragem levou a Compesa a intensificar o racionamento no Grande Recife. Municípios como Olinda, Paulista, Igarassu e Abreu e Lima já são afetados pelo rodízio de dois a três dias sem água.
PELOS FUNDOS– Na passagem, ontem, por Timbaúba, onde abriu o seminário “Todos por Pernambuco”, o governador Paulo Câmara (PSB) teve que sair pelos fundos da escola técnica em direção ao município de Aliança, porque os professores estaduais em greve bloquearam a estrada que dá acesso ao local do evento. Mesmo assim, Câmara delegou a dois assessores a missão de tentar reabrir as negociações com a categoria.
É dando que se recebe! – O deputado Manoel Botafogo (PDT), que assumiu a vaga do ex-deputado Manoel Santos (PT), falecido em São Paulo domingo passado, já negociou com o Governo as condições para engrossar a base de sustentação na Assembleia. Ele próprio disse, ontem, no Frente a Frente, que não poderá indicar todos os diretores regionais da Mata Norte, mas abocanhará uma boa fatia. Na eleição passada, o parlamentar apoiou a candidatura de Armando Neto.
Calote astronômico – Fornecedores da obra paralisada do presídio de Itaquitinga, uma PPP (Parceria Público Privada) escancararam faixas e cartazes, ontem, em Aliança, durante a passagem do governador Paulo Câmara, para chamar a atenção do calote que levaram de R$ 30 milhões de uma empresa baiana, a principal responsável do empreendimento.
Falta uma Elba – Além do ex-presidente Fernando Henrique, ontem foram os senadores José Serra (SP), Tasso Jereissati (CE) e Álvaro Dias (PR) que disseram não à campanha do impeachment que o presidente do PSDB, Aécio Neves, quer deflagrar. O jurista Miguel Reale Jr. também foi reticente. Serra tem dito aos tucanos: “Não faria desse jeito. Precisa ter fato. O fato ainda não aconteceu. Não teve o Fiat Elba, prova material que derrubou Collor.
Reforço da base – O presidente do Sintepe, Fernando Melo, diz que os professores estão abertos ao diálogo, mas faz uma ressalva para a categoria paralisar a greve e retomar as negociações: o fim das perseguições do Governo, a readmissão dos 15 professores afastados de suas funções de direção em escola e a suspensão da decisão de descontar em folha os dias parados de quem faltou ao trabalho. “Queremos o fim da repressão”, alega.
CURTAS
PRESSÃO– Foi a reação da opinião pública que fez os partidos recuarem no tema do Fundo Partidário. Eles sempre lutaram para ter um reajuste expressivo. E só conseguiram neste ano devido à fragilidade do mandato da presidente Dilma, que virou de fato uma rainha da Inglaterra.
USINAS– A crise que se abate nas usinas de Pernambuco será um dos assuntos mais debatidos, hoje, no penúltimo seminário Todos por Pernambuco etapa Zona da Mata em Palmares. Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar de Pernambuco, vai entregar um documento ao governador com um diagnóstico do setor.

Perguntar não ofende: Os professores vão ceder e encerrar a greve para retomar a negociação com o Governo?

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