PETROLÃO: Consultor diz que pagou R$ 12 milhões de propina a ex-diretor da Petrobras
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No depoimento, Camargo afirmou que atuou para garantir que o consórcio formado pela Camargo Correa e a Setal Óleo e Gás assinasse um contrato com a estatal para a ampliação da refinaria Repar, em Araucária (PR), obra orçada em R$ 2,4 bilhões.
De acordo com o delator, quem não pagasse propina às áreas de abastecimento, comandada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, e à área de engenharia, dirigida por Duque, “não teria sucesso e não obteria contratos” com a estatal.
“Tinha como regra 1%, mas isso era muito flexível e muitas vezes era negociado. Paguei em torno de R$ 12 milhões. A maioria dos pagamentos feitos no exterior, em contas indicadas no exterior. e outra parte em reais, no Brasil”, disse Camargo.
Ele prestou depoimento como testemunha de acusação dos desvios nas ações penais abertas para investigar as empreiteiras que foram alvo da sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada em novembro do ano passado. Antes da operação, o empresário fez acordo de delação premiada no qual também confirmou o pagamento de propina aos ex-diretores da estatal. Ele também é réu.
(Do JCOnline)
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