segunda-feira, 14 de julho de 2014
BAHIA - INSCRIÇÕES PARA CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL ESTÃO ABERTAS - SALÁRIOS CHEGAM A R$ 9 MIL
O edital de
convocação para as provas objetivas e discursas do concurso de perito da
Polícia Civil foi divulgado no Diário Oficial do Estado da Bahia.
Oferecendo 130 vagas, o concurso distribuirá os selecionados entre seis
regiões: Grande Regional Recôncavo (21), Grande Regional Chapada (20),
Grande Regional Mata Sul (26), Grande Regional Nordeste (23), Grande
Regional Oeste (20) e Grande Regional Planalto (20).
As vagas são para
os cargos de peritos médico-legal (60), criminalístico (40), técnico
(20) e odonto-legal (10) – 5% são reservados a pessoas com deficiência. A
remuneração chega até R$ 9.173,31, com os benefícios de vencimento
básico, Gratificação de Atividade de Polícia Jurídica (GAPJ I) e
vantagens relativas à jornada de trabalho de 40 horas semanais.
O edital de
convocação está disponível no site da Fundação Carlos Chagas,
organizadora do certame. A exceção fica para o cargo de perito técnico,
cuja remuneração inicial chega a R$ 3.047,14. As provas acontecem no dia
20 de julho, nas cidades de Feira de Santana, Irecê, Itabuna, Juazeiro,
Barreiras e Vitória da Conquista. Os portões abrem às 08h00, e o
candidato tem 04h30 para preencher as provas.
Fonte: Correio da Bahia
É TETRA - ALEMANHA QUEBRA JEJUM E TABU E É TETRACAMPEÃ MUNDIAL
Foi bem mais
difícil do que muita gente que viu os 7x1 em cima do Brasil imaginava.
Mas a Alemanha fez valer seu melhor futebol e conquistou a Copa 2014 com
uma vitória por 1x0 em cima da Argentina. O gol marcado por Götze aos
sete do segundo tempo da prorrogação deu o quarto título aos germânicos,
que quebraram um dos maiores jejuns das copas. Até então, nenhuma
seleção europeia havia conquistado o título no continente americano.

A conquista também
coroa uma geração forjada após uma das maiores revoluções já feitas no
futebol. Há 14 anos, a Federação Alemã de Futebol viu a necessidade de
evoluir. Formou técnicos, jogadores, mudou as metodologias de
treinamento e agora colhe os frutos.
O primeiro revés do jogo veio antes mesmo do apito final. O volante
Khedira sentiu um desconforto na panturrilha durante o aquecimento e não
teve condições de jogo. Com isso, o jovem Kramer entrou para fazer seu
quarto jogo pela seleção alemã. No entanto, quando a bola começou a
rolar, a mudança de última hora não alterou o plano de jogo dos
europeus.

Aliás, não seria
na hora de decidir a taça que os dois times mudariam as características
que os levaram até esse ponto. A Alemanha apostando na postura no campo
adversário trocando passes e a Argentina adiantando Messi e Higuaín no
mano a mano com a dupla de zaga rival esperando o contra-ataque. As duas
posturas ficavam mais claras à medida que o tempo avançava mas não
concretizava em nenhum lance de mais perigo.
Por que? A Argentina mantinha Peréz e Mascherano bem próximos à linha
defensiva, não criando espaço para as entradas dos homens de frente
alemães. Se defensivamente estava bem armada, essa postura deixou o time
sul-americano muito longe da área alemã. Uma das maneiras de se chegar
até lá seria num erro. E ele veio justamente de um dos jogadores mais
regulares da Alemanha.
Aos 20 minutos, Kroos recuou errado e Higuaín, à frente do último
defensor alemão, pegou o presente e caminhou para a entrada da área. Mas
na hora de finalizar bateu de canela e a bola saiu à direita. Não foi
marcado impedimento porque a bola veio recuada da própria Alemanha. Dez
minutos depois, o substituto de Khedira teve que deixar o campo. Ele já
havia levado a pior numa trombada. Desnorteado em campo teve que ir
embora. Jochim Löw decidiu deixar o time mais ofensivo com a entrada de
Schürrle.
Coincidentemente, foi a partir daí que os argentinos começaram a
engrenar os contra-ataques, a maioria deles explorando o lado esquerdo
do adversário. Messi chegou a tocar na saída de Neuer, mas o pé salvador
de Boateng apareceu para afastar o que seria o primeiro gol. Higuaín,
em outra oportunidade à frente do último defensor germânico, conseguiu
marcar aos 29, mas desta vez era impedimento mesmo.
O maior susto alemão veio no penúltimo minuto da primeira etapa. Após
cobrança de escanteio, Höwedes cabeceou forte na trave esquerda. No
rebote, Müller foi flagrado em impedimento e a jogada, anulada.
Na volta para o segundo tempo a Argentina voltou com Aguero no lugar
de Lavezzi. Mais do que um atacante por outro, a mudança foi tática. O
time de azul saiu da toca e quase foi recompensado antes do segundo
minuto. No primeiro, Higuaín estava em boa posição para marcar mas um
pouco à frente da defesa e somou mais um impedimento à sua conta.

Um minuto e meio
e, agora, o lançado era Messi, vários níveis acima do camisa 9. O camisa
10 entrou na área e chutou rasteiro, a bola passou perto da trave
esquerda mas perdeu-se na linha de fundo. A Alemanha não tocou a bola
como fez no primeiro tempo. Em parte pela marcação um pouco mais
adiantada dos argentinos e em outra por traços de impaciência já
aparecendo no time de branco por verem uma muralha azul erguida diante
de si.
Dessa forma, o jogo ficou muito preso ao meio de campo, com bem menos
finalizações que na etapa anterior. A Alemanha em alguns momentos
precipitou-se, como num chute completamente torto de Schürrle aos 26; e
em outros foi preciosista demais ao ponto de o mesmo Schürrle perder o
domíno da bola dentro da áera e ela sobrar limpa para Romero.
Quem andava escondido no segundo tempo era Messi. Após a finalização
errada no primeiro minuto, o tetra melhor do mundo encolheu-se atrás dos
marcadores e só acordou aos 26 numa de suas já famosas arrancadas da
esquerda para o centro da área. Pena que Palacio não teve velocidade
para acompanhar o raciocínio de seu capitão. Aos 34 a Alemanha respondeu
na mesma moeda mas a bola terminou nos pés errados. Höwedes, zagueiro
improvisado lateral-esquerdo, aventurou-se como centroavante e recebeu a
bola na marca do pênalti. Atrapalhou-se como se o couro fosse uma bola
de fogo até ser desarmado por Zabaleta.
Dois minutos depois, Özil rolou para Kroos. Mas a bomba que ele
soltou de canhota no gol de Julio Cesar na terça-feira transformou-se
quase numa recuada - e ainda para fora. A partir daí, os dois times
acautelaram-se demais, já que o jogo entrou naquele período de tempo em
que qualquer gol não daria margem para reações.
PRORROGAÇÃO
O começo da prorrogação foi a mil por hora. Aos 37 segundos, Schürrle
desperdiçou uma ótima chance. Götze fez o pivô para o camisa 9 chutar
em cima de Romero. No rebote, Özil foi bloqueado na hora do chute.
Imediatamente a Argentina contra-atacou mas Aguero cruzou rasteiro e a
bola passou na frente de Neuer sem ninguém aparecer para concluir.
A segunda chance, ainda mais clara, foi argentina. Rojo lançou da
esquerda e o até então infalível Hummels subiu para não achar nada.
Palacio matou no peito e na tentativa de encobrir Neuer mandou para
fora.
A calmaria que abateu-se após o primeiro minuto do tempo extra
continuou a dar o tom nos últimos 15 minutos. A Alemanha já chegava
perto de arrastar-se e ainda assim tentava alguma coisa. A Argentina
abriu mão do direito de jogar futebol e passou a fazer faltas mais
duras. Numa delas Aguero quase tira Schweinsteiger. O volante saiu de
campo sangrando e só voltou quando tomou pontos para fechar o corte e
ver Götze dominar no peito e tocar de esquerda no canto de Romero após
cruzamento de Schürrle. A Argentina teve que ir para a frente, mas de
qualquer jeito não conseguiu nada.

Ficha do jogo:
Alemanha: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Howedes; Schweinsteiger e
Kramer (Schürrle); Muller, Kroos e Özil (Mertersacker); Klose (Götze).
Técnico: Joachim Löw.
Argentina: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano,
Biglia, Enzo Pérez (Gago) e Messi; Lavezzi (Aguero) e Higuaín (Palacio).
Técnico: Alejandro Sabella.
Local: Maracanã (Rio de Janeiro). Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália).
Assistentes: Renato Faverani e Andrea Stefani (ambos da Itália). Gol:
Götze, aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação. Cartões amarelos:
Aguero, Mascherano, Schweinsteiger e Höwedes. Público: 74.738.
Wladmir Paulino/Do NE10



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