VIOLÊNCIA: Juventude vais às ruas de ST pedir paz; familiares do garoto Glauco cobram justiça
Dezenas de jovens tomaram as principais ruas e avenidas de Serra Talhada no final da tarde desta sexta-feira (21) pedindo paz e justiça diante a onda de crimes que tem avançado na Capital do Xaxado. Boa parte dos manifestantes eram familiares e amigos do jovem Glauco Magalhães, 19 anos, assassinado a tiros no último final de semana. Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito de ter matado o garoto é um policial militar, chamado Marcos Clebson, mais conhecido por Cléber, que atua no município de Petrolândia. Durante a passeata, os manifestantes vestiram camisetas brancas simbolizando paz.O percurso foi realizado por uma grande equipe a pé, porém as pessoas também acompanharam a manifestação aplaudindo das calçadas, nos carros, em motos e a cavalo. Todos se solidarizaram pela morte do menino Glauco. Alguns não conseguiram segurar o choro de saudade. Foi o caso da prima do garoto, Rosa Clemente, 17. “Desde que ele se foi, a sua família vive uma grande dor, que ninguém mais vai tirar. Ele só tinha 19 anos”, lamentou, com a fala entrecortada pelas lágrimas.

FAMILIARES E AMIGOS DO GAROTO GLAUCO MAGALHÃES ESTAMPARAM O ROSTO DO JOVEM EM CAMISETAS E FORAM ÀS RUAS PEDIR PAZ E JUSTIÇA
Os manifestantes realizaram, durante a passeata, paradas em frente à Câmara de Vereadores e outros pontos estratégicos. Nas ocasiões, muitos aproveitaram o momento para usar o microfone e dar seu grito de indignação. Outros cobraram responsabilidade das autoridades pelo clima de insegurança no município. Um dos momentos mais bonitos foi quando familiares e amigos de Glauco entoaram cânticos de aboio em seu nome.
Em conversa com o FAROL, outra manifestante, Daniela Barros, avisou que um passeata ainda maior será organizada em breve. “Vamos organizar uma manifestação ainda maior contra a violência e convocando outras categorias, como moto-taxistas, escolas, e mães, como eu, para cobrarem das autoridades mais segurança paras as nossas casas. Por que estamos de um jeito que não podemos nem sair direito com medo de tanta violência”.





















Nenhum comentário:
Postar um comentário