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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Juazeiro do Norte-CE: Moradores da Vila Padre Cicero não aguentam mais o "lixão"
06/02/2014 às 00:07

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Robson Roque
Moradores da Vila Padre Cícero reclamam do forte mau-cheiro e da fumaça que invade as ruas e casas (Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)
Situado às margens da CE-060, o aterro sanitário de Juazeiro do Norte continua causando transtornos a moradores da Vila Padre Cícero, conhecida também por “Palmeirinha”. Além do mau-cheiro, os populares costumeiramente reclamam da fumaça proveniente da queima do lixo que chega às suas casas.

“Essa semana estava tudo tapado, você não via a serra ali não, era só fumaça. Não tem quem aguente e a noite é grande o mau-cheiro e a fumaça. Já prometeram que iam tirar daqui nas campanhas, mas continua”, afirmou a dona de casa Maria de Lourdes.

“Quando a gente vai dormir, a gente acorda de madrugada com um fedor tão grande e a fumaça. Quem tem criança, quem tem problema de falta de ar passa maus bocados”, afirmou a senhora Teresinha.

A fumaceira causa perigo também para quem precisa trafegar a noite na CE-060. Muitos foram os relatos de pessoas que afirmam não ver a estrada durante a queima dos dejetos. Para essas pessoas a solução é parar ou continuar o trajeto mesmo tendo suas vidas em risco.

Outra senhora, avó de duas crianças que sofrem com alergias respiratórias segundo ela causadas pela fumaça que inevitavelmente acaba sendo aspirada, relatou o drama que vive ao cuidar das crianças.

“Eu tenho dois netos que eles são alérgicos e desde pequenos essa fumaça incomoda muito aqui a gente. Isac (o mais velho, de dez anos) vivia mais no hospital, era internado e até para a UTI ele já foi por conta dessa fumaça”, disse.

Período da noite é o de maior incidência da queima dos desejos (Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)


Ainda de acordo com a senhora, os gastos aumentaram consideravelmente e ela constantemente pensa em mudar para outro bairro como já acontecera com outras pessoas que passavam por situação semelhante a dela. Ela também relatou os cuidados que precisa tomar já que não vê solução.

“A mãe dele é cuidadosa, colocou uma bacia de água na porta do quarto para a fumaça não entrar, mas ele tomava muitos remédios”, resumiu.

Durante a entrevista, uma jovem mãe de uma criança recém-nascida que completa dois meses nesta quarta-feira, teme que o mesmo possa acontecer com sua filha:

“A minha preocupação é grande porque pode ser que ela pegue algum tipo de alergia por causa da fumaça, porque é tão feio uma criança com crise alérgica, dá uma dó”.

Durante a reportagem, muitas outras pessoas queixaram-se da fumaça. Os populares afirmam que o período da noite é o horário em que a queima do lixo é iniciada.


Fumaça e mau-cheiro invadem localidade da Palmeirinha (Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)

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