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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Samu: Sebastião diz que governo Duque precisa assumir “incompetência” por atraso na obra

30 de janeiro de 2014
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O deputado estadual Sebastião Oliveira (PR) teceu duras críticas contra a Prefeitura Municipal de Serra Talhada (PMST) quando questionado, durante entrevista de rádio nesta quinta-feira (30), sobre o atraso nas obras do Samu no município. De acordo com o parlamentar, o governo Luciano Duque precisa assumir a própria “incompetência” e “desorganização” pela demora na inauguração do serviço, já que o Governo de Pernambuco e a União teriam cumprido todas as obrigações inerentes a cada órgão em relação à obra.
“Já estou acostumado com essa história de que tudo de ruim que acontece em Serra Talhada fica a culpa para o deputado Sebastião Oliveira, para Inocêncio Oliveira… E quando acontece qualquer erro de gestão, de administração (municipal), a culpa é jogada para o Governo do Estado, ou em cima dos deputados. Mas, na realidade, a prefeitura precisa assumir a sua própria incompetência e desorganização com relação ao que está acontecendo no Samu”, acusou.
Segundo Sebastião Oliveira, a escolha do terreno – localizado após o bairro Vila Bela e distante cerca de 300 metros da BR-232 -, é uma das provas de que o município errou no planejamento. O deputado rebateu ainda a informação do secretário de Saúde do município, Luiz Aureliano, que garantiu, recentemente, que a pavimentação da pista de acesso à rodovia seria obrigação somente do Governo de Pernambuco. Mas, para Sebastião, o poder estadual cumpriu em 100% com a contrapartida.
“A pista de acesso à BR-232 não é obrigação do Governo do Estado, até porque quem escolheu aquele terreno foi a prefeitura, que poderia ter escolhido um local onde já tivesse acesso. A prefeitura escolheu aquele terreno por um casuísmo político da época, quando um empresário ofereceu apoio ao prefeito Luciano Duque. E todo mundo sabe disso”, revelou o ex-candidato a prefeito de Serra Talhada.
CARTA DE INTENÇÕES

Ainda, segundo o deputado Sebastião Oliveira, o município – diante os atrasos na conclusão do prédio do Samu – no final do ano passado havia pactuado uma nova data de inauguração, marcada para 15 de janeiro de 2014. O que acabou não acontecendo. O parlamentar revelou que, na carta de intenções firmada entre a prefeitura e o poder estadual, não existia a obrigação do Estado pavimentar o acesso à BR-232. Em meio à polêmica, no final de dezembro, o prefeito Duque anunciou outro prazo, agora, para 24 de janeiro, que novamente não foi cumprido.
“Eles (Governo Municipal) estão pagando por erro de estratégia, erro da escolha do terreno, estão pagando por erro de desorganização do cronograma… Foi repactuado para o Samu ser entregue dia 15 de janeiro, e na realidade, na carta de intenções entre o Governo do Estado e o município em momento algum reza (ao Governo do Estado) o acesso àquele terreno, que pertencia a um empresário de Serra Talhada que o cedeu em troca de apoio ao prefeito Luciano Duque”, reforçou Sebastião, complementando:
“Fizeram o Samu naquela região extremamente afastada da cidade e que tem uma dificuldade enorme, tanto na sondagem do terreno, devido a questão do solo, como no acesso. Então, se o município escolheu construir lá, a obrigação do acesso é do município e não do Estado de Pernambuco que já cumpriu todas as obrigações”.
DERRAPOU NA CURVA
Afirmando que a gestão Luciano Duque “derrapou na curva” frente à falta de organização administrativa com relação à construção e localização das obras, o pré-candidato a deputado federal afirmou ainda que, até o final do ano passado, a prefeitura não havia colocado R$ 1 na construção do prédio. E que não irá abrir mão da prerrogativa de apontar erros da gestão duquista.
“Incomode a quem incomodar, mas se for preciso continuar usando a minha voz e o meu mandato para defender a população de Serra Talhada eu vou continuar fazendo isso”, alertou Sebastião Oliveira, concluindo: “Falta o município fazer a mea culpa e explicar à população por que escolheu aquele local para fazer a construção. Quando mais uma vez foi pactuada a data para inauguração em 15 de janeiro, a prefeitura derrapou na curva e não entregou. Então não dá para não falar e tecer críticas”.

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