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A charge do dia | ||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 09h00 | |||||||||||
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Coluna da quarta-feira | ||||||||||
Sem avanços
Convidada
pelas centrais sindicais, a presidente Dilma não dará o ar da sua
graça, hoje, em São Paulo, nas manifestações que assinalam o Dia do
Trabalhador. Na última segunda-feira, no Mato Grosso do Sul, Dilma levou
uma tremenda vaia dos produtores rurais inconformados com uma decisão
do Governo em demarcar terras produtivas para índios.
Em
entrevista ao Frente a Frente de ontem, o presidente da Força Sindical,
Paulo Pereira, o Paulinho, confirmou que a presidente foi convidada,
mas não acredita que venha a participar. “Ela levou uma vaia esta semana
e certamente está receosa de enfrentar multidões de trabalhadores”,
disse o líder sindical.
Diferente
da CUT, atrelada e chapa branca, a Força Sindical não observa avanços
para os trabalhadores neste Governo. “Precisamos pressionar o Governo e o
Congresso pela Agenda da Classe Trabalhadora, que entre outras
reivindicações propõe a semana de 40 horas, fim do fator previdenciário,
reforma agrária, valorização da saúde e educação, política de
valorização das aposentadorias e ampliação do investimento público”, diz
Paulinho.
É
bem provável que, hoje, ao longo das comemorações pelo Dia
Internacional do Trabalhador, a presidente aproveite para praticar a
verborragia de que seu Governo avançou em reformas e melhorias para os
trabalhadores.
Nada
disso! O Governo teme enfrentar as elites, os patrões da indústria e os
banqueiros, que se posicionam contra as conquistas dos trabalhadores
com o argumento de que direitos tiram a competitividade do Brasil.
Não
é verdade! Foi por meio da valorização do trabalho e da recuperação do
poder de compra dos salários que o País enfrentou a crise de 2008 sem
grandes percalços.
FUNDO SAI –
O presidente da Amupe, José Patriota (PSB), garante que praticamente
100% dos municípios pernambucanos já aprovaram o Fundo Especial para o
repasse da cota do FPM estadual criado pelo governador Eduardo Campos na
reunião com prefeitos em Gravatá, em fevereiro passado. Pelo que ficou
acertado, essa verba extra será dividida em quatro parcelas, sendo a
primeira já confirmada para o próximo dia 15.
Fora do palanque - Até
ontem, o governador Eduardo Campos não havia confirmado a sua presença
no ato pelo Dia do Trabalhador, hoje, em São Paulo, promovido pela Força
Sindical. A manifestação contará com a presença da tucanada, entre os
quais o governador Geraldo Alckmin e o pré-candidato ao Planalto, Aécio
Neves.
Palanques regionais - O
presidente nacional do PT, Rui Falcão, está agendando um giro pelo País
para montar os palanques de 2014. “Vamos definir o palanque da
presidente Dilma e depois resolver as pendências regionais”, admite
Falcão, que não tem ainda a data que desembarcará por aqui. O PT não
admite, mas o ministro Fernando Bezerra pode ingressar na legenda e
disputar o Governo.
Bolada boa - O
secretário de Educação, Ricardo Dantas, prevê que o Estado poderá
aumentar sua receita de royalties, agora destinada exclusivamente ao
setor, de R$ 15 milhões para R$ 350 milhões, caso o Congresso aprove as
novas regras da divisão da bolada das novas camadas de pré-sal entre
Estados produtores e não produtores.
Mal na foto - O
PT de Paulista ignorou a decisão do diretório estadual, tomada sábado
passado, de continuar fazendo oposição ao prefeito Junior Matuto (PSB). E
levou sua “militância”, ontem, para comemorar a posse de Fábio Barros,
da pasta de Meio Ambiente. Quem ficou mal na foto foi o deputado Sérgio
Leite, principal liderança petista no município.
CURTAS
COMEMORAÇÃO –
Brejo da Madre de Deus, no Agreste, comemorou, ontem, intensamente, a
decisão do Tribunal Regional Eleitoral de manter a cassação do prefeito
José Edson (PTB), e mais do que isso agendar para 7 de julho a nova
eleição, a qual o prefeito afastado não poderá disputar.
EXPECTATIVA–
Falta, entretanto, a justiça eleitoral julgar o caso de Água Preta, na
Zona da Mata, que pode ter o mesmo destino de Brejo. Só que não depende
do Tribunal Regional, mas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Perguntar não ofende: Dilma ficou com medo de levar uma vaia hoje nas manifestações do Dia do Trabalhador?
'Não convém ao tolo a fala excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso'. (Provérbios 17:7)
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Escrito por Magno Martins, às 06h00 | |||||||||||
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Vaias em Dilma tiram Eduardo do 1º de Maio em SP | ||||||||||
A
ausência do governador Eduardo Campos ao 1º de Maio festivo hoje em São
Paulo, mesmo insistentemente convidado pelas centrais sindicais, é
questionada pela colunista Vera Magalhães, na Folha de
S.Paulo desta quarta-feira. Ela desconfia não ser exatamente real
o motivo da ausência alegado pelo pernambucano. Em nota na sua coluna
ela diz o seguinte: ''Eduardo Campos afirma que não irá ao ato da Força hoje porque visitará municípios afetados pela seca. 'Vou passar o 1° de Maio ao lado dos trabalhadores que mais precisam'. Aliados do pessebista dizem, no entanto, que o governador de Pernambuco preferiu evitar estar no palanque em caso de críticas mais duras de Paulinho (PDT) e companhia a Dilma.'' |
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Escrito por Magno Martins, às 05h50 | |||||||||||
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Eduardo insinua que programa do PT 'foi igual ao nosso' | ||||||||||
O
governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência Eduardo
Campos (PSB) afirmou nesta terça-feira que o programa nacional do PSB,
exibido no dia 25 de abril, teve seu conteúdo apoiado pelo programa do
PT, que foi ao ar dois dias depois. O conteúdo do programa foi considerado de oposição à presidente Dilma. "Dizem que o programa foi de oposição, mas no dia seguinte ao do PT, toda a mídia disse que o programa do PT foi igual ao nosso", ironizou. "Prefiro achar que o programa do PSB foi um direito exercido como todos os outros partidos têm exercido". ( Angela Lacerda - O Estado de S.Paulo) Clique aí e leia na íntegra: Campos diz que programa do PT 'apoiou' o do PSB |
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Escrito por Magno Martins, às 05h40 | |||||||||||
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Fazer mais | |||
FERNANDO RODRIGUES * Há alguns meses Eduardo Campos vem repetindo seu eventual slogan na campanha presidencial de 2014: 'É possível fazer mais'. Desde o fim de semana, Dilma Rousseff aparece na TV em comerciais curtos nos quais sapeca que 'é possível fazer cada vez mais'. É difícil ser original em política. A estratégia de Eduardo Campos é boa, mas está longe de ser uma novidade. Em março de 2010, ao sair do governo de São Paulo para disputar o Planalto, José Serra terminou seu discurso com um 'o Brasil pode mais'. Novidade? Nem tanto. Em 2008, Barack Obama havia usado 'yes, we can' (sim, nós podemos). Podemos o quê? Subentendia-se, por óbvio, fazer mais do que estava sendo feito. Quem teorizou a respeito foi o marqueteiro e analista político Dick Morris. Ele até deu um nome para a estratégia: triangulação. A receita mistura um pouco do governo que está dando certo com uma pitada de ousadia de quem está de fora. A síntese é o modelo para fazer mais. A fórmula de Dick Morris foi usada pelo ex-presidente dos EUA Bill Clinton. No Reino Unido, Tony Blair virou sinônimo de terceira via. Combinou conquistas dos anos conservadores do thatcherismo com avanços do 'novo trabalhismo'. Em 1998, Fernando Henrique Cardoso foi reeleito com o slogan 'o Brasil não pode voltar atrás. Avança, Brasil'. Ou seja, prometia fazer mais. O PT e Lula em 2010 elegeram Dilma pedindo votos 'para o Brasil seguir mudando' [para melhor]. A estratégia do 'vou fazer mais' é ecumênica. Serve a quem deseja se reeleger. É útil para a oposição com a missão de tentar destronar um governo bem avaliado num quadro de relativa estabilidade econômica. No fundo, é também como sintetizou outro dia Ciro Gomes num de seus proverbiais sincerocídios: 'Está bom mas podemos fazer melhor? Isso é conversa de marqueteiro. O Brasil precisa de debate profundo de ideias'. Mas aí é querer demais. (* Folha de S.Paulo) |
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Escrito por Magno Martins, às 05h30 |
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